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Já se diz que o tempo voa e agora olhando para o acontecimento acredito que de facto se perde pelas janelas. Há 9 anos quase: Foi em 2000 que vi Kusturica pela primeira e única vez em Portugal, ainda contagiada da magia desse belíssimo filme que é "Gato Preto Gato Branco". O local era altamente improvável: A No Smoking Orchestra subiu ao palco de uma pracetazita central em Ponte de Sor. Belíssima tarde de Julho, percurso pelas estradas nacionais interiores de Portugal embora muito mais lentas, também muito mais presentes nas lembranças posteriores da viagem. E as cegonhas, enormes, tão do Alentejo como os queijo, e com certeza que lá na língua delas, já com um ligeiro sotaque arrastado. O meu imaginário à volta do senhor que construiu uma tão bela história de ciganos assentava que nem uma luva com o contexto encontrado em Ponte de Sor. Uma feira gastronómica com enchidos, vinhos e gente local, pais, tios, bailaricos em esquinas suspeitas onde a prima dança com o vizinho, comentários atravessados. Quando as luzes no pequeno palco de madeira se acendem e sobem ao palco aqueles distintos indivíduos embora com roupas rotas e instrumentos tradicionais, as famílias estranharam, mas estranharam mesmo. Metade foi embora, a outra metade ficou apenas pela curiosidade e por essa força que parece dar o álcool para entrar em qualquer coboiada. Apenas uma dezena de pessoas sabíamos de facto quem eram aqueles adoiados que tocavam violino agarrando-o ora nas axilas ora atrás das costas. Foi tudo perfeito, acredito que os concertos de sábado e domingo sejam tão eficientes como este, mas vai faltar o cheiro a Alentejo(e enchidos, entenda-se).
Aproveito este espaço para vos fazer um Apelo! Tem...
A minha pergunta é: Não existiria uma maneira mai...
Vim dar aqui, ao ver alguns videos do Nuno Marlk n...
que gira esta fotografia :)
olha o david a usar as piadas do woody allen.....